Aline F.
28.7.13
Hoje foi assim...
Todo coração tem um bosque
Toda maçã tem veneno
Toda princesa tem reino
Todo castelo tem choque
Toda certeza é burra
Todo vazio limita
Toda verdade escapa
Todo amor combina
TODO MUNDO TEMPO TODO
Toda tristeza cessa
Todo silencio ensina (irrita)
Tudo que é já era
Tudo que é bom termina
Todo outono é lindo
Todo todo tem parte
Todo fim começa
Todo amor tropeça
TODO MUNDO TEMPO TODO
Toda maré tem sua cheia
Todo playboy cocaína
Toda aranha tem teia
Todo tesão contamina
Todo verão tem praia
Toda regra tem falha
Toda corja tem laia
Todo amor espalha
TODO MUNDO TEMPO TODO
Toda maçã tem veneno
Toda princesa tem reino
Todo castelo tem choque
Toda certeza é burra
Todo vazio limita
Toda verdade escapa
Todo amor combina
TODO MUNDO TEMPO TODO
Toda tristeza cessa
Todo silencio ensina (irrita)
Tudo que é já era
Tudo que é bom termina
Todo outono é lindo
Todo todo tem parte
Todo fim começa
Todo amor tropeça
TODO MUNDO TEMPO TODO
Toda maré tem sua cheia
Todo playboy cocaína
Toda aranha tem teia
Todo tesão contamina
Todo verão tem praia
Toda regra tem falha
Toda corja tem laia
Todo amor espalha
TODO MUNDO TEMPO TODO
Ney Matogrosso cantando no encerramento do
12º Festival de Arte Serrinha em Bragança Paulista.
17.7.13
Toda essa pureza me dá arrepios.
Esse jeito lindo de olhar sucata
me faz vomitar,
revirar o estomago.
Minhas tripas repuxam mais e mais.
Agonia repleta de um sentimento
que não é inveja,
que não é tristeza.
É, apenas, um nada que desconhece
qualquer outra coisa que não o vão,
o vazio.
A desimportancia com que o universo tratou minha sombra:
Magia que não me envolveu,
meu café sem açúcar,
água no meu xampu.
Esse jeito lindo de olhar sucata
me faz vomitar,
revirar o estomago.
Minhas tripas repuxam mais e mais.
Agonia repleta de um sentimento
que não é inveja,
que não é tristeza.
É, apenas, um nada que desconhece
qualquer outra coisa que não o vão,
o vazio.
A desimportancia com que o universo tratou minha sombra:
Magia que não me envolveu,
meu café sem açúcar,
água no meu xampu.
Aline F.
8.7.13
Segunda pessoa do singular
Era pra costurar as palavras umas na outras até que elas
ficassem organizadas esteticamente, de um jeito que ninguém notasse a apelação,
mas sentisse a fundo a urgência com que escrevo. O cansaço não deixou, mas não posso
repousar a cabeça sem antes registrar o que sinto, além do cansaço, uma enorme
admiração pelo mundo, por essa nova fase, nada simples, nada fácil, adocicada
sim, mas cheia de regras. Um punhado de novos planos, quase desconexos,
misturados a um plano antigo, o de costurar as visões de mundo a felicidade de
tê-lo presente e organizar esteticamente uma coisa conhecida como companhia, de
um jeito que ninguém se importasse em assumir e sentisse a fundo, sentisse,
sentisse. Pois sentir é maravilhoso!
Aline F.
Assinar:
Postagens (Atom)